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Alckmin mantém favoritismo em SP, mas vantagem cai

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) continua como favorito a liquidar no primeiro turno a disputa pelo governo de São Paulo com 53% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha.

Entre o levantamento realizado na primeira quinzena de agosto, antes do início do horário eleitoral, e o concluído nesta quarta (3), Alckmin oscilou dois pontos para baixo, dentro do limite da margem de erro da pesquisa.

Mas seu principal adversário até aqui, Paulo Skaf (PMDB), subiu seis pontos, de 16% para 22%. Em seguida aparecem os candidatos Alexandre Padilha (PT), com 7% (tinha 5% no levantamento anterior), e Gilberto Natalini (PV), Raimundo Sena (PCO) e Laércio Benko (PHS), com 1% cada.

Votos em branco ou nulo somam 8%, abaixo dos 12% registrados no levantamento anterior. A pesquisa foi realizada entre terça (2) e esta quarta (3) com 2.054 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo.

Após duas semanas de horário eleitoral e dois debates entre os candidatos ao governo do Estado, a vantagem de Alckmin sobre Skaf segue maior entre os eleitores mais velhos (61% a 14%), na fatia dos menos escolarizados (57% a 15%), no interior do Estado (58% a 20%) e nas cidades com menos de 50 mil habitantes (58% a 17%).

Skaf consegue diminuir a diferença para o tucano entre os mais jovens (48% a 27%), na faixa de idade que vai dos 25 aos 34 anos (49% a 26%), entre os que têm curso superior (47% a 28%), entre os mais ricos (46% a 31%) e entre os eleitores da cidade de São Paulo (42% a 24%).

Na capital paulista, Alexandre Padilha tem 11% das intenções de voto, acima da sua média de 7% no conjunto do Estado. Mas a pesquisa mostra que o petista não conseguiu até aqui convencer a maioria dos eleitores que têm o PT como partido de preferência (16% do total) a votar nele.

Entre esses simpatizantes do PT, 40% ainda declaram votar em Alckmin, e os demais se dividem, principalmente, entre Padilha (29%) e Skaf (19%). Padilha também viu a rejeição a seu nome aumentar após o início da propaganda eleitoral. Na primeira quinzena de agosto, 28% dos eleitores declararam não votar de jeito nenhum no candidato, índice que agora é de 37%.

Fonte: Folha de S.Paulo

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