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Os ricos procuram o caminho para fazer caridade

O ex-deputado distrital Marcos Arruda (PRTB-DF)


Os nordestinos são pioneiros nas diversas ações no desenvolvimento em nosso país. Foram eles que alavancaram o progresso das indústrias de São Paulo, tendo como maior referência o presidente Lula, que deu os primeiros passos na vida pública, defendendo os metalúrgicos do ABC paulista.
Na capital brasileira, foram também milhares de nordestinos, que derramaram o sangue, suor e lágrimas para fazer realizar o sonho de JK, por meio da genialidade de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

A capital de todos os brasileiros completará 54 anos no dia 21 de abril. Com mais de meio século de existência de Brasília; surge o Instituto do Bem, fruto do trabalho de outro nordestino, de Itaporanga na Paraíba. Ele veio para capital na adolescência. Trata-se do engenheiro, ex-professor do Elefante Branco e ex-deputado distrital Marcos Arruda.
Guerreiro e arrojado como bom nordestino, o filho dos saudosos Altino da Cunha Rego e Dona Carmelita; ele, advogado e procurador do INSS e ela dona de casa. O objetivo de Marcos Arruda é que os ricos de Brasília se integrem na luta a favor dos mais humildes.
Conta Marcos Arruda que ainda infante, ele e as irmãs, Nyedja e Rossana aprenderam com Altino e Carmelita, o caminho da retidão e do amor ao próximo. Menino levado, mais atento aos estudos, Marcos se destacou no famoso CIEM no DF, onde concluiu o ensino médio, no auge da ditadura em 1964. Em 1969, se formou em engenharia na primeira turma da UnB. Lamentou não ver formado também no mesmo período, o contemporâneo e amigo Honestino Guimarães, tragado pelo regime militar. Marcos Arruda casou-se com Celita, companheira de todos os momentos. Os dois são pais dos filhos: Marcos, Patrícia e Tatiana e, avós de Felipe, Bruno, Manuela e Gabriel.
Ao ingressar no serviço público por meio de concurso, o sobrinho neto do saudoso senador paraibano João Arruda, sabia que a sua herança nordestina, não permitiria ser apenas um funcionário público. Passou dois anos como engenheiro da CAESB e vinte anos como funcionário do GEIPOT, onde foi chefe de projetos, coordenador e superintendente. O jovem e destemido engenheiro queria mais. Como presidente da Associação do GEIPOT, ele liderou um movimento que impediu a demissão de 1500 pais de famílias, servidores do GEIPOT, EBTU e EMBRATER, em 1989.
Como presidente da Associação dos Moradores da Asa Sul/SQS309 no DF, deixou sua marca registrada, quando lutou incansavelmente pelo bem estar daquela comunidade.

A política fala mais forte

Com a ajuda efetiva dos paraibanos e nordestinos residentes em Brasília, principalmente na cidade de Ceilândia, Marcos Arruda foi conduzido à Câmara Legislativa do DF em 1994, por meio do voto popular. Lá, na Câmara Distrital, foi presidente da Comissão de Combate à Prostituição infantil; presidente da Comissão de Assuntos Sociais; apresentou cerca de 500 projetos; dos quais 50 viraram leis: Nas áreas da saúde, educação e segurança.
Foi Administrador de Brasília em 1999; assessor especial do governador do Distrito Federal; de 2000 a 2002 e, candidato a vice-governador em 2002.


O social é sua nova empreitada

Aposentado e com a família criada, o sangue de nordestino que corre nas veias do guerreiro pelas causas sociais do DF, voltou a falar mais alto e o impulsiona novamente para continuidade de sua luta: ”Fazer o bem, sem olhar a quem”.
Ao analisar as diversas instituições que trabalham objetivando contribuir com a sociedade brasiliense, percebeu a falta de credibilidade de algumas delas, o que impede um avanço mais efetivo, bem como o temor de pessoas, inclusive de empresários, aposentados, profissionais liberais etc. Estes gostariam de participar de um projeto social arrojado e revolucionário, na defesa dos necessitados, mas não encontraram ainda o caminho certo.
Vale ressaltar, que no Brasil, as instituições dessa natureza, começaram a avançar nas décadas de 70 e 80, com foco na área educacional, o que certamente contribuiu para minimizar a problemática na fuga da escola. Muitas vezes o aluno vai bem até certo período e por um motivo qualquer, deixa de frequentar a sala de aula. Outro problema crucial, sempre foi o altíssimo índice de reprovação nas escolas de primeiro grau.
Pesquisas indicam que a partir dos anos 70, houve certo avanço, com a colaboração da sociedade civil. Chegamos a 2014, com a participação de grande número de entidades atuando na área. Entretanto, algumas deixam a desejar, o que impede a aproximação dos colaboradores.

Referência internacional

  • Bill e Melinda Gates
  • Bill e Melinda gates

  • Foi pensando em contribuir com a humanidade, que o bilionário norte americano Bill Gates e sua esposa Melinda entraram de cabeça nessa seara e, criaram a maior fundação de caridade do mundo: Fundação Bill & Melinda Gates.
    A instituição adquiriu credibilidade, pela referência econômica e social de seus fundadores. Criada há 12 anos e administrando um capital de U$ 38 bilhões, a ONG dirigida pelo pai do bilionário, o senhor William H. Gates, luta pela melhoria das condições de vida do ser humano, com foco na saúde e o combate à pobreza em todo mundo. Lá nos EUA, a fundação trabalha também com projetos educacionais e acesso à tecnologia.
    As parcerias da ONG norte americana, tem tido grande destaque na África, no que se refere à segurança alimentar e o efetivo combate à fome e a pobreza absoluta.
    O modelo de agricultura familiar, que deu certo no Brasil, já está sendo implementado na África, por meio de incentivo da Fundação criada por Bill Gates e sua Melinda. 

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