(José Roberto Arruda)
Por: Walter Brito
A capital da República votará de forma diferenciada no mês de outubro de 2014. As manifestações ocorridas no mês de junho e os rolezinhos do final de 2013 darão o tom da campanha, que desta vez terá a participação efetiva e o controle absoluto da juventude. A internet que elegeu e reelegeu Barack Obama nos Estados Unidos da América, e ajudou Marina Silva a obter 20 milhões de votos no Brasil e, a maior votação entre os presidenciáveis em Brasília, cujo percentual foi de 41% dos votos válidos; mostra claro que a capital candanga sabe o que quer e o que não quer, no pleito que se aproxima.
A capital da República votará de forma diferenciada no mês de outubro de 2014. As manifestações ocorridas no mês de junho e os rolezinhos do final de 2013 darão o tom da campanha, que desta vez terá a participação efetiva e o controle absoluto da juventude. A internet que elegeu e reelegeu Barack Obama nos Estados Unidos da América, e ajudou Marina Silva a obter 20 milhões de votos no Brasil e, a maior votação entre os presidenciáveis em Brasília, cujo percentual foi de 41% dos votos válidos; mostra claro que a capital candanga sabe o que quer e o que não quer, no pleito que se aproxima.
José Roberto Arruda
teve sua primeira grande derrota política, quando violou o painel do
Senado, em parceria com Antônio Carlos Magalhães, culminando com a
cassação do mandato do senador Luiz Estevão. Vale lembrar também
que quando governava Brasília, Arruda foi preso e cassado pelo seu
envolvimento na Operação Caixa de Pandora. Em seguida, o
ex-governador mudou-se para o bairro Jardins em São Paulo e agora
quer fazer sua volta triunfal. A mídia já começa a anunciar, que o
ex-governador da Caixa de Pandora, será candidato ao GDF, tendo
Liliane Roriz como vice. De fato, Arruda ainda tem muita popularidade
em Brasília. Ele é o primeiro colocado nas pesquisas para deputado
federal, entretanto, a eleição majoritária em Brasília desta vez
será diferente; além de prestígio e dinheiro, o candidato
precisará ter o respaldo da juventude que promete não descansar,
antes do dia 5 de outubro. Os jovens afirmam que não permitirão que
se eleja para o Buriti, um candidato que mentiu para o povo e jurou
em nome de sua família e, em seguida foi para a televisão pedir
desculpas. “Participei das manifestações contra a corrupção na
Esplanada dos Ministérios em Brasília. Sou favorável também ao
movimento conhecido como rolezinhos, com o objetivo de exigir espaços
para a juventude da periferia em qualquer shopping da nação
brasileira. Certamente José Roberto Arruda é um nome que não
queremos mais para governar o Distrito Federal”, disse o jovem de
22 anos Fernando Queiroz P. de Medeiros, morador em Taguatinga Sul,
no DF.
O pacote de dinheiro
passado pelo delator Durval Barbosa para o Arruda, terá um efeito
devastador na televisão. Como diria o ex-presidente Lula, certas
imagens falam por si só.
Vale lembrar que as
pesquisas para o governo do Distrito Federal, em qualquer instituto
mostraram no final de dezembro, Joaquim Roriz como primeiro colocado.
De acordo com o Instituto O Parlamento/Cristal Pesquisas, na pesquisa
publicada no jornal Diário da Manhã, quando ouviu 2.200 eleitores
em todo o DF, o ex-governador Joaquim Roriz (PRTB) pontuou na
pergunta estimulada, com 36,81% de intenção de votos; o deputado
Antônio Reguffe (PDT) com 19,18%; José Roberto Arruda com 12,95%;
Toninho do PSOL obteve 6%; entre brancos e nulos, outros e não
responderam, o percentual é de 25,06%.
Na pergunta espontânea
para governador, Roriz pontuou com 17%; Reguffe com 8,81%; Arruda com
6,86%; Agnello com 5,9%; Eliana Pedrosa 3,59% e Toninho do PSOL
1,95%. Nesse caso, o número de indecisos, brancos e nulos e outros,
chega a casa de 59,48%. É aí, que será decidida a eleição no
Distrito Federal. É aí também que se encontra a maioria de jovens
entre 16 e 30 anos. São esses jovens, que comandaram as
manifestações, os rolezinhos e são os chefões das redes sociais.
Na briga contra a
poderosa máquina do PT, o grupo de Roriz deverá levar a melhor, com
qualquer um de seus pré-candidatos. Vale lembrar, que a dona Weslian
Roriz, neófita em política, conseguiu ir para o segundo turno na
eleição de 2010, apenas com o apoio de seu marido Joaquim Roriz e
suas duas filhas, Liliane e Jaqueline.
Tudo indica, que
Agnello Queiroz, o governador brasiliense que teve a pior avaliação
no DF em todos os tempos, ficará de fora do segundo turno.
Na minha opinião,
disputará o segundo turno com o grupo de Roriz, um candidato da
terceira via, que poderá ser Antônio Reguffe (PDT), Rodrigo
Rollemberg (PSB) ou Toninho do Psol.
Entre os possíveis
candidatos do grupo rorizista, num embate de segundo turno, o mais
fácil de ser derrotado seria de fato, José Roberto Arruda, pois
Brasília se unirá contra o pandorista !
A salvação do grupo de
Roriz, seria a candidatura dele próprio, que se conseguir unir o
grupo poderá ganhar no primeiro turno. A outra alternativa, seria
apelar para o efeito Severino Cavalcanti (ex-presidente da Câmara),
ou seja, escolher um candidato do “baixo clero”, mas com
trajetória respeitada, entre os quais se destacam: o ministro do TCU
Valmir Campelo (sem partido), o ex-deputado Jofran Frejat (PR), o
deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e até o ex-senador Adelmir
Santana (PR).
Em
último caso, Roriz poderá lançar sua própria filha, a deputada
distrital Liliane Roriz para o governo do Distrito Federal. Na
pesquisa de O Parlamento/Cristal Pesquisas, identificamos que a maior
transferência de votos para o governo do Distrito Federal, se dá
quando Roriz transfere 73% de seus votos para a filha Liliane Roriz.
Nesse caso, o Arruda teria que indicar o vice. Acreditamos que a
presença dos dois caciques da política brasiliense, apoiando
Liliane que tem rejeição baixa, poderá tornar uma chapa
competitiva e com reais possibilidades de ir para o segundo turno e
vencer o pleito.
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