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Dilma Rousseff |
Por:
Walter Brito
As três personalidades aí da manchete desta matéria,
certamente revelaram e ainda revelam coisas que
mexeram e ainda mexem muito com as pessoas. O dublê de galanteador e capicongo
do mundo endinheirado, Donald Trump, nos últimos dias tem chamado a atenção da
mídia no Planeta Terra. Ele é um dos homens mais ricos dos EUA. Por isso,
muitos falam que está disposto a comprar tudo e todos, entre o céu e a terra,
desde que possam contribuir com sua mudança para a Casa Branca: um sonho de
infância.
Os opositores de Trump sugerem,
que o empresário pode ter comprado autoridades importantes, que explodiram com
o caso dos e-mails privados de Hillary Clinton. Consequentemente a democrata
desabou nas pesquisas, o que permitiu a ascensão do republicano. Segundo as
últimas pesquisas de intenção de votos, ele poderá vencer as eleições do
próximo dia 8 de novembro nos Estados Unidos da América. Trump foi denunciado
por Hillary Clinton, por supostamente ter molestado dezenas de mulheres:
loiras, negras e ruivas; bonitas e feias; altas e baixas; gordas e magras,
principalmente modelos- : suas preferidas. Segundo um semanário de Nova Iorque
: a mulher pesou 30 quilos e passou em sua frente – logo, o Trump cai para
dentro!
Trump era amigo de um saudoso brasileiro
O bilionário é bom de farra e se tornou amigo de um
brasileiro que faleceu em 2011. No ano de 2004 eu me encontrei no restaurante
Piantella em Brasília, com o ex-deputado federal de Alagoas pelo PRN, o Cleto
Falcão. Ele disse-me que precisava de meus préstimos para escrever o último
livro de sua vida: “ Dez Anos de Silêncio”. Naquela noite de reencontro do
Cleto com Fernando Collor, pois tinham ficado distantes por dez longos anos,
por causa do impeachment do alagoano presidente. Os dois comandantes da
República de Alagoas em Brasília no início dos anos 90: degustaram generosas
doses da caríssima Vodk Russa Stolichnaya Elite, quando Collor palpitou sobre o
livro de seu ex-líder na Câmara.
Após o encontro com o ex-presidente, eu e Cleto decidimos que
ele seria hóspede em meu apartamento na 315 Sul, até o término de sua obra,
onde eu daria alguns pitacos. Dito e feito, o Cleto se hospedou em minha
residência por um ano e dois meses. Foi o tempo necessário para ele concluir o
livro que revelaria muitos segredos, entre eles o capotamento de uma Mercedes
em Paris, que o Collor estava dirigindo em plena Avenida Champs- Elysées. O
acidente ocorreu às vésperas do lançamento da campanha de Collor para
presidente do Brasil. Cleto disse que assumiu a responsabilidade de ser o
piloto e pediu para Fernando Collor pegar um táxi e se dirigir ao hotel. Depois
de outro encontro com o Collor, a referida história foi retirada do livro.
Contudo, a história mais interessante para mim, publicada no
referido livro, se deu na maior e mais badalada cidade norte-americana. Conta
Cleto, que foi com o presidente do Brasil aos EUA, oportunidade em que Fernando
Collor faria um pronunciamento na Assembleia Geral da ONU. Os dois astros da
política brasileira naquele período, se hospedaram com as respectivas esposas
no Trump Hotel em Nova Iorque. Junto com eles, suas respectivas esposas:
Cristina Falcão e Rosane Collor. No dia do evento, o Cleto comprou na loja
Macy’s em Manhattan -, um belo terno branco para o evento. Ele queria ver o
amigo que ajudou a virar presidente, fazer um pronunciamento na ONU. O terno
branco fazia parte de uma promessa feita para Santo Expedito, o Santo das
causas urgentes.
Durante a campanha para presidente da República em 1989,
Cleto era o coordenar - geral da campanha no Rio de Janeiro. Num certo dia
naquele período, o coordenador Cleto e seus dois principais assessores,
passaram um grande susto na aeronave que os conduzia, apesar de ser um dos
jatos mais modernos à época. Com receio do avião cair, Cleto fez uma promessa
para São Expedito. Se o avião não caísse ele usaria roupas brancas, todas as
sextas-feiras pelo resto de sua vida. Como o evento na ONU era numa sexta, ele
não pensou duas vezes e comprou o famoso terno.
Vale ressaltar, que os assessores do Cleto que estavam no avião eram: Leleco Barbosa, o filho do Chacrinha e o então desconhecido Eduardo Cunha. Trata-se do mesmo Eduardo Cunha que presidiu a Câmara dos Deputados, 26 anos depois daquele acontecimento.
Vale ressaltar, que os assessores do Cleto que estavam no avião eram: Leleco Barbosa, o filho do Chacrinha e o então desconhecido Eduardo Cunha. Trata-se do mesmo Eduardo Cunha que presidiu a Câmara dos Deputados, 26 anos depois daquele acontecimento.
No dia do evento da ONU, ao sair de seu apartamento, quando
Falcão entrou no elevador para descer e se encontrar com o Collor no hall do
luxuoso hotel; eis que entra um bêbado com um copo de Wisk nas mãos e sem
querer derrama o líquido escocês no terno branco do parlamentar brasileiro. O
sonho de quem ajudou a inventar um presidente e gostaria de vê-lo na ONU
fazendo pronunciamento, em nome dos alagoanos e brasileiros acabaria ali. Bem
humorado que era o pai da jornalista e apresentadora da TV Record Tainá Falcão,
ele respondeu a estupidez do bêbado com a máxima: “eu gostaria que você
derramasse uma garrafa inteira de seu wisk no meu terno branco”.
O bêbado era Donald Trump. Com o sorriso amarelo Trump chamou
Cleto para uma rodada de Wisk em sua suíte presidencial, o que foi aceito de
imediato. O brasileiro pediu ao motorista que avisasse ao presidente Collor do
ocorrido e cancelou sua ida a ONU.
Na mesa de Wisk surgiu uma amizade que durou até a morte do
brasileiro, no dia 24/09/2011. Trump enviou uma coroa de flores e uma mensagem
de pêsames para a família Falcão em Maceió.
Voltando ao badalado encontro, no outro dia e depois do
porre; o Cleto recebeu um comunicado do gerente do Trump Hotel, que Donald
Trump tinha disponibilizado um helicóptero para o casal Falcão e também para a
convidada do deputado brasileiro, a deputada Roseana Sarney e o marido Jorge
Murad Filho; que seriam hóspedes Vips no Resorts Casino Hotel Atlantic City.
Por lá passaram três dias por conta do anfitrião Donald Trump.
Esperamos que Hillary Clinton vença as eleições do dia 8 de
novembro nos EUA. Mas se Trump for o vencedor, que o espirito de Cleto Falcão
nos ajude e, que o endinheirado louco não prejudique ainda mais o Brasil, onde
o funcionário público vai pagar quase a metade de seu salário em imposto de
renda, além da decadência na economia.
Ao falecer em 2011, Cleto Falcão levou junto com ele, as
histórias que não foram contadas de: Cláudia Raia, Marília Gabriela e Belisa
Ribeiro, ocorridas na mansão cinematográfica do deputado alagoano, no Lago
Norte em Brasília e, em plena era Collor! Foi lá no fundo do quintal da casa do
Cleto, no Lago Paranoá, que o Jet Ski foi lançado em alto estilo, pelo
presidente desportista.
Dilma Rousseff vem aí novamente
Tal qual Trump e Cleto Falcão, Dilma Rousseff tem seus
segredos e pretende revelá-los brevemente. Tudo deve acontecer em fevereiro do
ano que vem, por meio de um romance policial. Artistas para o romance
certamente não faltarão. Como a presidenta não fará nenhuma delação premiada,
talvez o seu romance possa revelar segredos muito mais bombásticos, que a Lava
Jato revelou.
Por outro lado, para quem se hospedava no Ritz Hotel de
Lisboa, cuja diária foi de R$ 26, 200,00 (vinte e seis mil e duzentos reais) ,
a ex-presidenta agora mora num prédio de apartamentos, que não tem sequer
porteiro e nem garagem no sub- solo. Línguas Maldosas falam aos quatro ventos,
que Dilma está com saudades do tempo em que vivia com o jornalista Cláudio
Galeno em Belo- Horizonte, onde a residência dos dois era bem modesta.
Acredito firmemente, que a obra que Dilma Rousseff está
escrevendo a todo o vapor: será Best Seller! Em homenagem a viagem que fiz para
a Nicaragua, junto com os jornalistas: Cláudio Galeno e Oséas de Carvalho, no
período que Dilma era ministra da Casa civil; eu gostaria de sugerir um nome
para o livro da única presidenta que governou o nosso país: “Brasil: o país dos
contrastes”. Acho que virá a calhar com a vida luxuosa que a ex-guerrilheira
teve no poder e, a forma franciscana que ela optou no pós - poder. E mais, a
sua clausura é localizada no Bairro da Tristeza, na cidade de Porto Alegre.
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