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RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL REFORÇA PRÉ-CANDIDATURA DE COLLOR RUMO AO PLANALTO




POR: WALTER BRITO
Ao que tudo indica, a candidatura de Fernando Collor de Mello para presidente da República é pra valer e poderá balançar o Brasil novamente. De acordo com o cientista político Juvenil Coelho, na pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Phoenix, mostra claro que o ex-presidente Collor começa a crescer de forma constante nos últimos 20 dias no Nordeste e na Região Centro-Oeste, principalmente em Goiás e Brasília. “A pesquisa nacional do Instituto Phoenix, registrada no TSE com o número BR- 00610/2018, que será publicada em primeira mão pelo jornal Diário da Manhã na próxima terça-feira, indica crescimento constante do ex-presidente Fernando Collor na Região Nordeste, onde avança sobre a candidatura de Ciro Gomes. Em Goiás e Brasília, ele começa a conquistar espaços importantes do líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro. Em Goiás, o crescimento se dá no interior do estado, inclusive nas regiões do nordeste goiano e a região metropolitana de Brasília. Na capital da República, Collor se destaca entre os presidenciáveis na cidade de Samambaia e Paranoá.
Não é à toa que amanhã, dia 15/03, por volta das 14 horas, o ex-presidente Collor estará na tribuna do Senado falando sobre o documento Emprego e Crescimento, elaborado pelo Banco Mundial, o qual diz, por meio de letras garrafais, que no início dos anos 90 os pobres foram mais beneficiados no Brasil que os ricos. O ex-presidente deve defender de forma categórica a sua luta nos seus dois anos e meio como presidente da República, a favor da abertura de mercado, e ressaltar que no seu entendimento o Estado não deve ser visto como produtor, mas como promotor de bem-estar coletivo. Collor deve tecer comentários ainda no seu discurso sobre pontos-chaves do relatório do Banco Mundial que tiveram solução em seu governo, tais como: a revogação de 100 mil normas desnecessárias, feitas por meio da redução drástica da burocracia no governo e a inserção do governo brasileiro e do empresariado no mercado internacional. Ao final ele deverá pontuar sobre a questão educacional, especialmente no que diz respeito à qualificação e capacitação profissional, que na falta destes, segundo o Banco Mundial, impedem o desenvolvimento no Brasil. Neste sentido, o ex-presidente deverá afirmar que já tinha identificado o fato, por meio de seu trabalho nos dois mandatos como presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura no Senado Federal.
Hoje, como presidente da Comissão das Relações Exteriores, bem relacionado com os comandantes da economia nos quatro cantos do mundo, o alagoano parece não se preocupar em ser candidato novamente por uma legenda nanica, o PTC, presidida pelo mesmo Daniel Tourinho, que presidiu o PRN quando Collor se elegeu presidente aos 40 anos de idade. Ele tem a seu favor líderes de diversos partidos, que almejam coligação com vistas à disputa presidencial. Destacamos nesta matéria o PRB de Edir Macedo, já meio comprometido com o presidenciável Álvaro Dias. Trata-se de um depoimento do ex-vice-ministro da Pesca, Brigadeiro Átila Maia, pré-candidato ao Senado pelo PRB de Brasília. Entrevistado pela reportagem, Maia disse o seguinte: “Gosto muito do Bolsonaro e tenho bom relacionamento com ele, como tenho também com Fernando Collor. Acredito que os dois podem disputar o segundo turno. Com o Brasil neste momento de crise, nós não podemos experimentar mais nada no mundo da política e gestão pública. É preciso ceder espaços para aqueles que já demonstraram eficiência na gestão. De todos os presidentes civis, nenhum deles realizou tanto quanto o Collor. Antes dele, nós andávamos de carroças e agora temos automóveis de padrão internacional, como também telefonia celular de qualidade. Tudo começou com ele! Além disso, Collor mexeu com eficiência na liberação de importação de alimentos, a inclusão dos cartões de crédito brasileiro no mundo, entre outros feitos importantes”, declarou. Questionamos o brigadeiro sobre a poupança confiscada por Collor e ele respondeu: “Aquele ato histórico e corajoso de Fernando Collor reiniciou a economia brasileira, permitindo assim as condições necessárias para a implantação efetiva do Plano Real. Finalizo dizendo o seguinte: Para avaliar candidatos, não escute, apenas, seus discursos! Procure identificar o que já fizeram para ajudar nas conquistas alheias. Afinal, é para isso que pretendem ser eleitos”, concluiu Átila Maia.
Como se vê, a pré-candidatura de Collor está movimentando diversos partidos, religiosos e de todos os segmentos e divide os militares de baixas e altas patentes que, a priori, estavam fechados com Bolsonaro.

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