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ARRUDA E ADOLFO LOPES SÃO CRIAS POLÍTICAS DE JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA

   

Arruda, Zé Aparecido, Adolfo Lopes e a esposa Palmelina

Por  jornalista Walter Brito       

O saudoso governador José Aparecido construiu uma bela história na política e na cultura de nosso país. Nascido em São Sebastião do Rio Preto, em 1929, o Zé dos muitos amigos deixou a vida aos 78 anos, no dia 19 de outubro de 2007, portanto em outubro próximo completam 15 anos  de saudades do Zé  que foi, sem dúvidas, um dos homens mais queridos na política nacional em todos os tempos.    Zé Aparecido, em sua juventude plena, foi secretário particular do ex-presidente Jânio Quadros, e em seguida se elegeu como um dos deputados federais mais votados de Minas Gerais. Zé Aparecido foi também governador do Distrito Federal de 1985 a 1988, foi ministro da Cultura, embaixador do Brasil em Portugal e também um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.           O mineiro simples e farrista gostava de uma boa prosa, ajudou muitos exilados durante o regime militar e era festejado por artistas de todos os cantos do Brasil. Suas visitas a sua terra natal e demais cidades do interior de Minas eram saudadas com banda de música, que ele adorava. A Fundação Cultural Palmares, criada no governo Sarney, teve em Zé Aparecido, então ministro da Cultura, um de seus maiores mentores e incentivadores.   

Os amigos de longa data: o advogado Adolfo Lopes e o engenheiro José Roberto Arruda


     Vale lembrar que em seu movimentado governo de Brasília, dois personagens se destacavam como importantes colaboradores: o engenheiro mineiro José Roberto Arruda, que foi secretário de Estado de Serviços Públicos, e o advogado Adolfo Lopes, formado em Direito  pela Universidade de Uberlândia - MG; estudou também Ciências Contábeis, Economia e Administração na UDF. Na ocosião Adolfo fez também pós gaduação em Administração  na própia UDF.  Embora ambos sejam crias políticas do mineiro Zé Aparecido, que adorava festa e carnaval, tanto Arruda quanto Lopes foram também secretários de Roriz. Enquanto Arruda tornou-se o tocador de obras do governo Roriz, construindo cidades, viadutos, metrôs e outras obras importantes,  em seguida se elegeu senador, passou pela Câmara Federal  e governador de Brasília. Por outro lado, Adolfo seguiu seu destino, quando foi emprestado por Brasília, para instalar  um novo governo, o  Estado de Mato Grosso do Sul, quando ocupou importantes cargos, ocasião em que ajudou aquele importante Estado brasileiro  a se consolidar administrativamente como um economia pujante e um povo progressista. Naquela ocasião, os relevantes serviços prestados por Adolfo, o fizeram conhecido carinhosamente como o pai   do Código Tributário do MS, onde foi professor universitário. De volta ao DF,  o mineiro foi nomeado Secretário de Estado de Serviços Sociais do governo do Zé aparecido. 

A Ministra Flávia Arruda, ao ser condecorado pelo Presidente da República Jair Bolsonaro


Outro mineiro que Lopes sempre teve muita simparia por ele, foi ex- Ministro de Minas e Energia e ex-  Vice -  Presidente do Brasil, o seu padrinho Aureliano Chaves, que por  coincidência, tinha sido professor de José Roberto Arruda, quando  este estudou engenharia em Minas. Faz parte do currículo do doutor Lopes,  uma candidatura ao governo do Distrito Federal para ampliar o debate sobre o desenvolvimento do Distrito Federal.                          Sempre pensando no progresso do Brasil a partir de Brasília, Adolfo Lopes foi conhecer o Entorno e por lá passou alguns anos. Vale lembrar que Juscelino Kubitschek de Oliveira trouxe com ele de Minas Gerais para fundar Brasília um militar Chamado Adherbal Dias Jamel Edin,  que era o pai de Adolfo Lopes, com uma pianista mineira. Em sua missão no Entorno, o guerreiro esposo de dona Palmelina e pai de família exemplar, tornou-se vice-prefeito de Valparaíso-GO e secretário de Finanças. Com a missão cumprida na progressista Valparaíso, que já tem 250 mil habitantes, eis que Lopes, em atenção ao convite de seu ex-colega André Clemente, da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, vem para ajudar na campanha de Ibaneis Rocha para governador de Brasília. 

A juventude de Flávia Arruda e os cabelos brancos de Adolfo Lopes certamente farão histórias nas ruas de Brasília, buscando votos para eles, Ibaneis Rocha e Jair Bolsonaro


Os dois emprenderam uma luta titânica em todo o DF, no sentido de ajudarem a  eleger Ibaneis Rocha para governador e Flávia Arruda (PL/DF) para deputada federal. Hoje Flávia, esposa de José Roberto Arruda é a  ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. André Clemente, logo após a eleição de Ibaneis, tornou-se secretário de estado de Finanças e Administração do GDF. Agora Adolfo Lopes, aposentado como auditor fiscal do Governo de Brasília, está ao lado do competente José Naves, coordenador do projeto da ministra Flávia Arruda para o Senado. Flávia brevemente voltará para a Câmara Federal e  certarmente vai entrar pra valer  na campanha de 2022,  apoiando Ibaneis Rocha (MDB/DF) para reeleição e Jair Bolsonaro (PL/RJ), na busca de um novo mandato para presidente da República. Entrevistado pela reportagem, o guerreiro da administração pública e da política Adolfo Lopes argumentou: "Estou muito feliz de ter retornado há quatro anos ao DF definitivamente, e para minha residência no Guará-DF. Sou um homem de lutas e amizades longevas. A minha relação com o Arruda vem de longe, com as bênçãos de José Aparecido. Importante lembrar que no passado o meu pai, que era militar, veio de Minas para ajudar Juscelino Kubitschek de Oliveira, o grande Diamante, a construir Brasília. O Arruda também veio de Minas para ajudar a consolidar Brasília como capital da República. Combatemos o bom combate como secretários do fantástico José Aparecido de Oliveira, que fez uma grande administração no DF. Fomos também secretários do revolucionário Joaquim Roriz", disse Adolfo. Questionado pela reportagem se será canditado em 2022, Lopes, do alto de seus 79 anos, não tergiversou e disse: "A experiência de meus cabelos brancos, como a do saudoso Iris Rezende  Machado, que administrou Goiânia com toda pujança até os seus 86 anos, certamente me inspira a continuar trabalhando por Brasília. Tenho discutido com minha esposa Palmelina qual  cargo  disputarei no dia 2 de outubro, o que será definido brevemente com a ajuda de meus amigos José Naves, Arruda e a ministra Flávia, minha companheira de partido, o PL, sob o comando nacional de Valdemar da Costa Neto", concluiu Adolfo Lopes.

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