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PROTESTO CONTRA A PICHAÇÃO DO MEMORIAL A GALDINO NA QUARTA-FEIRA, 17/1 - ÀS 10 HORAS EM BRASÍLIA!

Siron Franco e Cristovam Buarque juntos por uma causa nobre - Fotos: Internet/Divulgalção
Siron Franco e Cristovam Buarque juntos por uma causa nobre - Fotos: Internet/Divulgalção

Texto escrito pelo jornalista Walter Brito

O renomado artista plástico Siron Franco, o ex-governador de Brasília Cristovam Buarque, a professora da UnB Lourdes Teodoro, psicanalista e ativista contra o racismo, o índio Álvaro TuKano, importante ativista dos povos originários, a deputada federal Érika Kokay (PT/DF) e outras personalidades lutadoras pela causa humanitária se manifestarão contra a pichação da obra de um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, o goiano Siron Franco. O referido protesto se dará na Praça Índio Pataxó Galdino de Jesus dos Santos,  entre a 703 e 704 Sul, e repetimos: "Nesta quarta-feira, 17/1/2024, às 10 horas. 

Esperamos que o ódio dos pichadores do monumento a Galdino não se espalhe pelo mundo
Esperamos que o ódio dos pichadores do monumento a Galdino não se espalhe pelo mundo

O importante evento é organizado pelo Movimento pela Preservação de Brasília DF - MPB - DF e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade brasiliense e do Governo do Distrito Federal para o cuidado com o patrimônio público e cultural de Brasília, bem como relembrar  que o Conjunto Urbanístico Arquitetônico de Brasília, construído a partir do Plano Piloto, que é um projeto de Lúcio Costa, foi escrito no livro de Tombo Histórico do Iphan - Instituto do Patrimônio Artístico Nacional, em 14 de março de 1990. Refere-se ao primeiro conjunto urbano do século XX a ser reconhecido pela Unesco em 1987, como Patrimônio Mundial.


Ressaltamos que no dia 19 de abril de 2024 completam 27 anos que um grupo de jovens brasilienses atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos e calaram para sempre um lutador inconteste a favor de seu povo. O memorial a Galdino foi erguido pelo genial Siron Franco, no governo do professor Cristovam Buarque. 

O Índio Pataxó Galdino de Jesus dos Santos - passa para a história como um Mártir dos povos originários - Imagem/Web Divulgação
O Índio Pataxó Galdino de Jesus dos Santos - passa para a história como um Mártir dos povos originários - Imagem/Web Divulgação

Esperamos que o ato de quarta-feira, 17/1, mostre ao povo de Brasília, do Brasil e do mundo que o mesmo ódio daqueles que picharam o memorial que homenageia o índio Galdino Jesus dos Santos não continue se espalhando pelos estádios de futebol do Planeta Terra em forma de racismo, pelas favelas do Brasil, onde jovens negros são assassinados diariamente como foi Galdino na parada de ônibus da W3 Sul. Sabemos que é o ódio semelhante ao que matou Galdino, que assassina crianças inocentes na guerra da Rússia contra a Ucrânia, e ao mesmo tempo o poderoso exército de Israel mostra claro na Faixa de Gaza que a vida humana não tem nenhum valor, o que são indícios de uma Terceira Guerra Mundial.

Lutemos para que esta situação não prevaleça!

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